As habilidades do menino foram registradas pela família nas redes sociais. Numa dessas cenas, ele foi flagrado, aos 2 anos e 4 meses de idade, lendo as placas dos carros do prédio em que mora em São Paulo.

Um teste de QI comprovou que Filippo se enquadra no grupo das pessoas com altas habilidades ou superdotadas e, por isso, hoje ele é um dos mais novos integrantes do clube mundial de pessoas com alto QI, o grupo Mensa.

O teste mostrou que o menino, hoje com 5 anos e 4 meses, tem a idade cognitiva de 7 anos e 8 meses.

A mãe, a jornalista Roberta Castro, explica que os exames ajudaram a oferecer melhores condições para o desenvolvimento do filho, mas ela costuma deixar claro que não é bom rotular a criança como gênio.

É que assim como outras características, a exemplo do autismo, as pessoas com alta habilidades são atípicas e precisam de atenção especial para que o potencial não se transforme em super problemas. Quem explica é Denise Arantes Brêro, psicóloga e presidente do Conselho Brasileiro de Superdotação (Conbrasd).

Em todo o Brasil, pouco mais de 24 mil pessoas já foram identificadas como de altas habilidades, mas estudos internacionais estimam um número mais de 100 vezes maior: 2,5 milhões de pessoas.

Um dos primeiros obstáculos na identificação está no acesso aos testes. Só para ter uma ideia, o teste que ajudou a identificar as altas habilidades de Fillipo pode custar até R$ 4 mil reais na rede privada. Valor que a família do menino não precisou pagar porque contou com a colaboração de profissionais de saúde.

FONTEacusticafm.com.br
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