A cantora Solange Almeida compartilhou os desafios enfrentados após o uso do cigarro eletrônico. Em entrevista ao Domingo Espetacular, programa que foi ao ar nesta noite (17), relatou que sua carreira musical foi afetada por conta do uso. “Eu perdi toda a vontade do mundo de cantar”, relatou.

O uso começou como uma brincadeira entre amigos, quando conheceu o cigarro eletrônico, em 2020. “Vi aquela coisa bonita, que chama atenção. O odor, o sabor, tudo nele é atrativo”, descreveu.

Ao utilizar o produto, Solange diz que se sentia “na crista da onda”. No entanto, após um tempo, começou a perceber a própria dependência.

“Eu perdi toda a vontade do mundo de cantar. Eu tinha determinado que eu não iria mais cantar. Comecei a ficar com a mucosa ressecada, dificuldade para cantar e para respirar”.

 

Por conta do uso, agora faz sessões de fisioterapia para recuperar a voz. “É um começo da nova Solange, depois desse uso indevido do cigarro eletrônico, que quase culminou na perda total da minha voz e do meu emocional por inteiro. Me tirou do chão, de verdade”, afirmou.

DEPENDÊNCIA DO PRODUTO

Solange chegou a ter cerca de 15 cigarros eletrônicos por mês. “Eu esperava meu marido dormir para fazer uso do cigarro. Eu acordava cedo e ia para padaria e já tinha um cigarro no meu carro. A coisa já estava fugindo completamente do meu controle”, relatou.

Em decorrência do uso, a mulher que tem uma das maiores vozes do forró nacional quase desistiu da carreira na música. “Eu não conseguia atingir os tons na mesma facilidade que eu tinha antes”. Além disso, ainda enfrentou depressão e crise de pânico.

“Eu me vi no meio do olho do furacão, sem conseguir dormir, por causa do uso e depois em decorrência da abstinência do cigarro”.

Enquanto tentava lidar com a dependência, Solange buscou recorrentemente os hospitais por conta de crise de ansiedade. “E tinha que ficar tudo em off porque não queria que as pessoas soubessem”.

No entanto, foi por conta de um pedido da filha que interrompeu o uso. Não queria deixar um mau exemplo para os filhos. “Eu sobrevivo da minha voz e sei que isso está acabando com minha voz”, finalizou.

FONTEdiariodonordeste.verdesmares.com.br
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