Agnaldo Liz já está bem longe de Salvador. Demitido no dia 19, o treinador voltou para Florianópolis, onde nasceu e morava com a família antes de ser contratado para comandar o time de aspirantes do Vitória no Campeonato Baiano. Ele deixou a capital baiana no sábado (20) e, ao lado da esposa Cláudia, encarou de carro os 2.620km até Santa Catarina.

A viagem de volta durou quatro dias e foi bem diferente da que fez na ida. Além de uma perspectiva oposta à que tinha quando aceitou o convite para trabalhar na Toca do Leão pela quarta vez, a segunda como treinador, Agnaldo Liz viu na estrada os efeitos do vírus que tirou seu emprego. A pandemia de Covid-19 mudou o cenário visto pela janela.

“Passei por vários estados e vi muitas coisas fechadas, como restaurantes. Não tive problema nenhum com combustível, os postos estavam abertos, mas sim com a questão de alimentação. Só algumas lanchonetes estavam atendendo e pela janela, tipo delivery. A gente fez as refeições dentro do automóvel”, conta Agnaldo Liz.

“Poucos carros no trajeto, caminhões rodando, mas não muitos. Eu e minha esposa gostamos muito de viajar de carro e essa foi a viagem mais tranquila que fizemos. Uma coisa que pude constatar é que abaixo do Espírito Santo estava tudo fechado, o pessoal respeitando muito estar nas suas casas. Na Bahia, o povo ainda com dificuldade, muita gente na rua”, relata o ex-treinador rubro-negro, que agora faz isolamento social, medida recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde com o objetivo de conter a propagação da Covid-19.

FONTECORREIO
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