A família da publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, expressou preocupação com a demora e a falta de informações precisas sobre o resgate da jovem, que caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, na madrugada do último sábado (21). Juliana está desaparecida há mais de 36 horas.
Segundo Mariana Marins, irmã da publicitária, informações repassadas pelas autoridades indonésias e pela embaixada brasileira em Jacarta não condizem com a realidade. “Conversamos com pessoas no local onde houve o incidente com a Juliana e o que recebemos é que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou água, comida e agasalho para ela”, disse Mariana à Folha de S.Paulo, neste domingo (22).
Ela afirmou ainda que, de acordo com relatos locais, as equipes de resgate ainda não conseguiram chegar até Juliana. “Gostaríamos de uma atualização com informações reais e estamos preocupadas com a corrida contra o tempo para salvar minha irmã”, destacou.
Mariana também cobra o envio urgente de um helicóptero à região, considerando a dificuldade de acesso ao local e o risco de agravamento da situação.
As buscas foram interrompidas no sábado devido às condições climáticas adversas, que deixaram o terreno escorregadio e perigoso. A trilha que Juliana fazia estava prevista para durar três dias e duas noites, entre 20 e 22 de junho, e foi contratada por meio de uma agência local.
Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana está em uma viagem de mochilão pela Ásia desde o final de fevereiro. O Itamaraty acompanha o caso por meio da Embaixada do Brasil na Indonésia. As buscas devem continuar neste domingo.