O corpo da estudante Amanda Teles, de 12 anos, foi encontrado nesta sexta-feira (29). A menina desapareceu na quarta-feira, quando caiu em um córrego de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, quando voltava da escola. Desde então, buscas aconteciam com objetivo de encontrá-la e o Corpo de Bombeiros confirmou que achou Amanda, já sem vida, no início da tarde de hoje.
O corpo de Amanda estava a cerca de 1,5 km de distância do local onde ela caiu e foi localizado na saída de uma tubulação.
Na própria quarta, foram feitas buscas nas tubulações da região. No dia seguinte, a mochila que a garota usava ao cair foi encontra a cerca de 2 km do ponto do acidente, com ajuda de cães farejadores.
Cerca de 80 bombeiros fizeram parte da operação de busca, que contou ainda com auxílio de drones, helicóptero e câmeras que passam pelas galerias subterrâneas. A maior dificuldade encontrada pelos militares foi para mapear o trajeto que Amanda percorreu após cair no córrego. São cerca de 700 metros de tubulação e a água até o rio Imbassaí.
Relembre
Chovia forte, e a Avenida Lauro de Freita estava alagada quando Amanda Teles, de 12 anos, foi vista pela última vez. Era 12h22 de quarta-feira (27), quando a menina caiu em um córrego desprotegido e foi arrastada pela correnteza. Valter Sousa Neves, dono de uma oficina mecânica que fica em frente ao local, foi uma das últimas pessoas a ver a menina antes do desaparecimento. Ele correu para salvar Amanda, mas não conseguiu evitar que a jovem fosse levada pela água.
A menina passou próximo ao córrego desprotegido, tropeçou e foi levada pela correnteza. Câmeras de segurança registraram o momento da queda (veja aqui). Apesar de inicialmente ter sido divulgado que Amanda teria caído em um bueiro, trata-se de uma estrutura mais ampla, que estava alagada por conta da chuva.
“O córrego estava muito cheio, transbordando, e ela passou muito perto. Quando tropeçou, caiu direto e foi puxada. Eu tentei salvar, mas não consegui”, conta. Valter Sousa correu em direção ao local da queda, mas não viu mais vestígios de Amanda. “Eu estava trabalho e vi tudo acontecer. Foi tudo muito rápido, não deu tempo nem para ela gritar. É uma tragédia muito grande, uma menina nova”, lamenta.