O humorista e influenciador Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, deixou a Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), na região metropolitana de Porto Alegre, na noite desta quarta-feira (27), após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça, que concedeu liberdade provisória após 130 de prisão.

A decisão foi dada em caráter liminar pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca e vale até o julgamento do mérito do habeas corpus apresentado pela defesa.

O momento em que Nego Di sai pelo portão da Pecan foi registrado em vídeos que viralizaram nas redes sociais.

Na saída, ao ser questionado se tinha algo a dizer, respondeu: “Deus é o maior”.

Agora, em liberdade provisória, o influenciador deverá seguir medidas cautelares, determinadas pela Justiça, tais como:
  • Comparecimento periódico em juízo para justificar suas atividades;
  • Proibição de mudar de endereço sem autorização judicial;
  • Proibição de se ausentar da comarca sem prévia comunicação ao juízo;
  • Proibição de frequentar/usar redes sociais;
  • Recolhimento do passaporte.

Em outubro, a Justiça do Rio Grande do Sul havia negado, pela terceira vez, o pedido de liberdade do humorista.
Nego Di estava preso desde julho deste ano, investigado por estelionato. Ele é acusado de enganar mais de 300 pessoas que compraram produtos pela loja virtual “Tadizuera”, administrada por ele.
Nas redes sociais, Tatiana Borsa, advogada de Nego Di, celebrou a decisão. “Deu certo, Partiu Pecan”, escreveu.
Segundo a polícia, as vítimas tiveram prejuízo estimado em mais de R$ 5 milhões.
Após a soltura, as advogadas de Nego Di publicaram uma foto nas redes sociais onde aparecem comemorando com Nego Di, onde brindam segurando taças. Minutos após a postagem, a foto foi apagada.
Relembre o esquema
Nas redes, Nego Di dizia ter sido contratado por Anderson Bonetti para apenas divulgar os produtos, mas em outro vídeo dizia ser o dono e garantia a entrega do produto aos clientes.
Uma das vítimas do golpe, que teve um prejuízo de R$ 30 mil, ao comprar dois celulares e alguns ar-condicionado, contou à CNN sobre o modus operandi de Nego Di.
Segundo ela, o suspeito vendeu, em 2022, aparelhos celulares com valores bem abaixo do mercado e fez a entrega, para dar veracidade ao golpe.
Logo após, ele anunciou que criaria uma loja virtual, vendendo produtos em preço baixo para que todos pudessem ter acesso.
FONTEcnnbrasil.com.br
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