O cantor Lincoln Senna foi anunciado como novo vocalista da banda Parangolé e vai substituir Tony Salles no comando do grupo. A novidade foi divulgada nesta quinta-feira (31), pela Penta Entretenimento, escritório responsável pela carreira da banda.

Lincoln foi vocalista da banda Duas Medidas entre 2009 e 2022, quando seguiu para carreira solo e emplacou hits como “La Raba” e “Locomotiva”.

Após a saída de Tony Salles do Parangolé, começaram a surgir rumores que Lincoln assumiria os vocais da banda, mas a confirmação só aconteceu nesta quinta.

Questionado sobre os rumores de que Lincoln Senna seria o novo vocalista do grupo, Tony ressaltou, durante coletiva de imprensa realizada em setembro, que aprovava a ideia.

“Se for Lincoln, pode ter certeza que vai ser um cara que, além de apoiar, é um cara que eu vou estar colado, trabalhando junto”, promete, acrescentando que colaborava com o processo de seleção.

O primeiro show de Lincoln à frente do Parangolé está marcado para o dia 23 de novembro, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia.

Fundado no final dos anos 90, no bairro da Federação, em Salvador, a banda Parangolé começou como uma roda de amigos e se tornou um dos grupos mais conhecidas do pagode no país.

Antes de Tony Salles, que liderou o grupo por 10 anos, e recentemente anunciou sua carreira solo, passaram pelo Parangolé nomes como Léo Santana, Mucinho, Paulinho, Edcity, Bambam e Nenel.

O cantor Tony Salles revelou que deseja mudar a sonoridade de seus trabalhos ao iniciar a carreira solo. O artista, que é atualmente um dos principais representantes do pagode baiano, pensa em trazer outros elementos musicais para as futuras canções após deixar o comando do Parangolé, banda na qual permaneceu por 10 anos.

Para ele, estar em uma banda limitava suas criações. “Porque o Parangolé tem uma história incrível. Eu, particularmente, sou fã”, explicou à imprensa durante o lançamento da nova fase da carreira, no dia 10 de setembro. O evento aconteceu no Bistrot Trapiche Adega, em Salvador.

“Quando eu entro no Parangolé, existe essa responsabilidade e esse comprometimento com essa história também. Então, assim, eu ficava muito cheio de dedos para poder fazer as coisas”, relata.

Tony não especificou quais ritmos vai incorporar ao repertório, mas deu algumas pistas. Ele adiantou, por exemplo, que não deve cantar arrocha nem MPB, embora aprecie esses gêneros.

A intenção, no momento, é ter abertura para ousar no repertório. “Eu posso pegar uma lambada e gravar. Eu posso, de repente, gravar uma música mais pop”, sugere, adiantando que deve incluir um “sambinha” em seu próximo DVD.

FONTEg1.globo.com
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