O contrato começa a valer em janeiro. Mas, mesmo após a venda, a emissora seguirá usando os transmissores. Foi assinado um acordo para que os nigerianos cuidem de toda a infraestrutura do parque tecnológico. Os novos donos, porém, poderão ceder a estrutura também para outros concorrentes.
Ou seja, a Globo continuará a usar as torres para emitir seu sinal digital de TV aberta, por exemplo, mas com gastos bem menores. A emissora não vai precisar mais desembolsar milhões em manutenção, como acontece hoje.
Junto com a venda das torres, a emissora também se desfez de 16 imóveis onde ficam parte das antenas. Esses foram arrematados pela empresa San Gimignano.
Segundo os documentos do processo no Cade, a Globo vendeu suas torres de transmissão por ver uma oportunidade de enterrar dois problemas de uma vez. O maior deles envolve custos de operação, atualmente a principal causa de atenção na Globo.