A Bahia já realizou mais de 1 milhão de testes RT-PCR, para detecção de coronavírus (Covid-19), através do Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen-BA), unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). O número foi ultrapassado 13 meses após o registro do primeiro caso positivo, em 6 de março de 2020.

O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas destacou os investimentos do Governo do Estado para ampliação do laboratório e aquisição de matéria-prima para os testes.

“Foram mais de R$ 20 milhões investidos, em obras e equipamentos. A entrega da nova ala tornou o Lacen-BA o maior laboratório do país em capacidade de realização de exames da Covid-19 e foi idealizada de forma preventiva para o estado, ainda em janeiro de 2020”, afirma o gestor.

A diretora-geral do Lacen-BA, Arabela Leal destaca a compra de insumos e contratação de pessoal para ampliação do serviço e, desse modo, a unidade passou a funcionar 24 horas, durante sete dias por semana.

“O Lacen-BA mudou toda a sua logística de trabalho. Tivemos que nos adaptar completamente às novas rotinas e temos feito isso diariamente, já que estamos trabalhando por demanda espontânea. É interessante observar como comparativo que, no ano de 2019 inteiro, realizamos um total de 27 mil exames de biologia molecular, somando todos os agravos, como vírus respiratórios e arboviroses. Desde o primeiro caso positivo de Covid-19, em 6 de março de 2020, realizamos 1 milhão de exames”, acrescenta a diretora-geral da unidade.

Sequenciamento

Durante o período de 18 de setembro até 30 de março de 2021, o Lacen-BA realizou o sequenciamento de 175 genomas completos do SARS-CoV-2 (coronavírus), identificando a circulação de 13 linhagens diferentes de coronavírus. A unidade tornou-se referência nacional para fazer o sequenciamento genético de amostras da Bahia e de outros cinco estados (Sergipe, Alagoas, Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte).

Novas Linhagens

Em janeiro de 2021, foram também detectadas no estado as novas variantes do SARS-CoV-2, recentemente identificadas no Brasil, sendo elas a variante P.1 e P.2 isoladas pela primeira vez no Norte (Manaus, Amazonas) e no Sudeste do país (Rio de Janeiro). Em fevereiro de 2021, também foi detectada a linhagem peruana C.14, marcando a introdução da mesma através de um viajante por meio de um navio, e a linhagem B.1.1.7 ou variante do Reino Unido ou britânica, detectada no Reino Unido pela primeira vez no início de dezembro de 2020.

FONTEcorreio24horas.com.br
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