No caso da Operação Hidra, o suspeito de ser o principal articulador dos golpes é Diógenes Barbosa Gomes. Diógenes foi preso nas proximidades de sua residência, onde também foram presos outros dois integrantes do grupo. Na manhã dessa quinta-feira, foi dado cumprimento ao mandado de prisão do policial militar, que se apresentou espontaneamente em seu Batalhão, com o auxílio do Comando da PM.

Resta ainda pendente de cumprimento o mandado de prisão de Carlos Alberto Pereira Lima, que não foi localizado pela polícia. Segundo informações, ele fugiu para o interior do estado, onde está em local desconhecido.

A polícia está divulgando o nome e a foto de Diógenes com o objetivo de identificar outras pessoas cujos documentos ou contas bancárias possam ter sido utilizados para praticar fraudes contra a Seguradora Líder. A Polícia pede que tais pessoas busquem a Delegacia de Defraudações ou façam uso do disque denúncia (181) para denunciar o fato, caso se identifiquem em uma dessas situações.

O nome e a foto de Carlos Alberto estão sendo divulgados para que informações eventualmente fornecidas pela população possam levar a sua prisão.

O nome da operação – HYDRA – remete ao monstro da mitologia grega derrotado por Hércules, em seu segundo trabalho. O monstro possuía várias cabeças e a cada uma que era cortada surgiam duas outras no lugar, assim como ocorre figurativamente nas fraudes do seguro DPVAT. Na mitologia, o monstro foi derrotado depois que Hércules pediu ao sobrinho Iolau para que queimasse as cabeças com um tição logo após o corte, cicatrizando desta forma a ferida. Sobrou então apenas a cabeça do meio, considerada imortal. Hércules cortou e enterrou a última cabeça com uma enorme pedra.

FONTESSP/SE
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